LunaLaby

Com surpresa nossa, é-nos dito que Piritas Siderais compõe a pequena byblioteca do LunaLaby [Laboratöryo de Lyteratura Lunätyka], erguida pelo incansável Luiz Bras, ao lado de A Cachoeira das Eras (Carlos Emílio Corrêa Lima), A implosão do Confessionário (Uilcon Pereira), A Múmia do Rosto Dourado do Rio de Janeiro (Fernando Monteiro), A Obscena Senhora D (Hilda Hilst), Água Viva (Clarice Lispector), Catatau (Paulo Leminski), Adaptação do Funcionário Ruam (Mauro Chaves), Galáxias (Haroldo de Campos), Lugar Público (José Agrippino de Paula), Necrológio (Victor Giudice), Nonadas (Uilcon Pereira), O Mez da Grippe (Valêncio Xavier), O Peso do Pássaro Morto (Aline Bei), O Rosto da Memória (Décio Pignatari), Santa Clara Poltergeist (Fausto Fawcett), entre outros.


Nesta prymeira hora gloryosa deste sagrado prymeiro dya de junho do Ano PanApokalyptiko de Doys Myl e Vynte, ó meus yrmãos, ó mynhas yrmãs, solenemente ynauguramos em Pyndorama o muy essencyal & dysparatado LunaLaby [Laboratöryo de Lyteratura Lunätyka], kuja nobre myssão será kryar e yrradiar pelos unyversos konhecydos e deskonhecydos uns poemas deveras aloprados, desmyolados, doydivanas, lybertinos, ynkuráveis, uns kontos absurdos, porra-loukas, estarrecydos, labyríntikos, psykótikos pra karalho, umas krônykas realmente exageraaaaaadas, delyrantes, yrresponsáveis, asfyxiadas, xamânykas, umas novelas anarquystas, tresloukadas, ymprudentes, kalhordas, satânykas ao extremo do extremo mays extremo, uns romances muy, muy boquyabertos, yrracionais, pegajosos, desvayrados, alquímykos, uns ensayos deskonexos, levyanos, herétikos, ynsólitos, vysivelmente ynsaaaaaa nos...

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#prontofalei

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O conto "Mal do Século", uma extração das narrativas de cunho político da novela “Vistarmada”, está disponível em Overmundo. O texto foi encomendado e recusado para uma antologia com histórias de ficção científica sobre assuntos políticos. Normal. Entretanto, não seria justo omitir algumas considerações (algumas já elaboradas na área de comentários de uma resenha de “Os Dias da Peste”, de Fábio Fernandes). Primeiro: o editor do Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica não estava ciente em que seara estava se metendo, pois, se soubesse, não teria convidado um autor autotélico (definição: autor que explora aspectos “autopoiéticos” do texto narrativo). Segundo: narrativas de ficção científica não necessariamente são “histórias de carochinha” e eventualmente podem arriscar torções de formato (por exemplo, em termos de timing , o conto é 2/3 diegesis e 1/3 dénouement ; e, em termos de estilo, o conto homenageia a digressão miscelânica de Laurence Sterne). Terceiro: o editor...
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